Tubulação De Oxigênio Hospitalar – Entenda!

Tubulação De Oxigênio Hospitalar – Entenda!

Por: Engethink - 07 de Junho de 2021

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Hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde precisam de uma tubulação de oxigênio hospitalar. Estamos falando de um dos principais gases medicinais, cuja importância se tornou ainda mais evidente durante a pandemia do coronavírus. Dessa forma, o que acontece é que muitas pessoas estão precisando de respiração artificial devido aos problemas pulmonares causados pelo vírus.

Ainda que o gás já fosse utilizado em muitos locais, há aqueles que precisam ainda incorporá-lo ou ampliar suas redes de fornecimento. Também, muitas pessoas, quando da construção de seus estabelecimentos, necessitam de um sistema que acompanhe a planta do empreendimento, além de funcionar de maneira segura e efetiva.

Quer entender melhor a tubulação de oxigênio hospitalar? Acompanhe abaixo nosso artigo especial sobre o tema.

O que é o oxigênio hospitalar?

O oxigênio hospitalar faz parte do rol de gases medicinais , que englobam substâncias usadas para respiração, anestesia e outros procedimentos realizados em pacientes, seja em cirurgias ou durante internação para tratamento. Trata-se de oxigênio purificado, extraído do ar atmosférico e tratado para aplicação na medicina.

O oxigênio representa apenas 21% do ar que respiramos e, para separá-lo dos demais componentes, se aplica um processo de destilação, a partir do resfriamento do ar. Em seguida, volta-se a aquecê-lo e, aproveitando que os componentes têm diferentes pontos de ebulição, a separação é realizada no momento que cada um atinge tal estado.

Devido a pureza necessária para aplicação na medicina, o ar é levado a um processo de filtragem, de modo a retirar ao máximo quaisquer resíduos de poeira. Todo esse processo passa por acompanhamento de um químico. O oxigênio medicinal se dispõe em cilindros verdes, acondicionados na central de gases medicinais do estabelecimento em questão.

Como funciona a tubulação de oxigênio hospitalar?

Em uma clínica ou hospital, há a central de gases, na qual se acomodam todos os cilindros dos componentes utilizados. Ela precisa estar em um local adequado, onde não haja riscos de contaminação ou mesmo de acidentes, devido ao contato com faíscas e outros elementos que possam causar reações químicas perigosas.

A partir da central, o gás deve fluir por uma tubulação até chegar às instalações onde será aplicado. Normalmente, a tubulação o leva a uma régua de gases medicinais, na qual há saídas específicas para cada componente, inclusive para o oxigênio. Vale lembrar que cada uma delas precisa ser identificada adequadamente, de forma a evitar erros de aplicação.

A descrição dos tubos, quanto ao material, caminho e funcionalidade, encontra-se no projeto do sistema, um documento necessário antes da instalação física. Esta deve ser fiel à ele, de modo a evitar problemas e tornar possíveis mudanças necessárias no futuro mais fáceis. Além disso, há um objetivo importantíssimo: garantir a saúde e segurança do paciente.

Qual tubulação pode usar em sistema de gases medicinais?

Em sistemas de gases medicinais, a tubulação deve ser construída em materiais específicos e adequados para essa finalidade, de forma a garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde envolvidos. Os materiais mais utilizados para a construção de tubulações de gases medicinais são o cobre e o aço inoxidável.

O cobre é um material que apresenta boa resistência à corrosão e à oxidação, além de ser fácil de manusear, o que facilita a instalação. No entanto, é importante ressaltar que a utilização de tubulação de cobre requer cuidados especiais na instalação, como a limpeza do tubo. A classe permitida é somente a A ou I

O aço inoxidável, por sua vez, é um material que apresenta alta resistência à corrosão e é bastante utilizado em sistemas de gases medicinais, especialmente em hospitais e clínicas de grande porte. Ele oferece maior segurança em relação à contaminação, além de ser de fácil limpeza e manutenção. A tubulação de aço inoxidável é geralmente soldada ou flangeada, o que aumenta a segurança e a estanqueidade do sistema.

 

Quais as normas para tubulação de oxigênio hospitalar?

Como dissemos, a instalação da tubulação de oxigênio hospitalar demanda a observância de certas normas, que são importantes não só para estar de acordo com a lei, como também para evitar problemas com o funcionamento do sistema. A principal é a ABNT NBR 12188, que versa sobre sistemas de oxigênio e outros componentes medicinais.

Nela, constam todos os componentes do sistema, bem como regras básicas de localização da central de gases e da necessidade de certos insumos, como o suprimento de emergência. Lembre-se de que o fornecimento de oxigênio não pode ser interrompido, uma vez que provavelmente há uma vida dependente do gás artificial para respirar.

Além disso, há a NBR 13587, que trata exclusivamente do uso de oxigênio medicinal. Nela, há indicativos desde o projeto de instalação, até as aplicações do gás, demandado em larga escala na rede de saúde. É importante seguir a essa e outras leis secundárias na hora de instalar o seu sistema.

Por onde começar?

Pode ser que você esteja se perguntando por onde começar, afinal uma tubulação de oxigênio hospitalar demanda muitos requisitos para o bom funcionamento do sistema. Podemos dizer então que o primeiro passo é buscar ajuda profissional. Trata-se da melhor forma de contar com toda a orientação necessária para uma instalação correta e eficiente.

Assim, você pode buscar uma empresa de engenharia especializada e fazer um consulta inicial. A partir de uma primeira conversa com profissionais, será possível desenvolver o seu projeto, único e personalizado, de acordo com a disponibilidade da sua construção. Uma vez aprovado o orçamento, você terá acesso a um serviço de qualidade e a consciência tranquila por fazer o melhor pela vida dos seus pacientes.

Onde encontrar essa empresa?

Existem diversas empresa no mercado especializadas em serviços de engenharia. Isso pode se tornar um fator que leva a grandes dúvidas quanto à fazer a escolha certa. Entretanto, existem alguns pontos nos quais você deve prestar atenção antes de escolher quem vai realizar o seu serviço. O primeiro passo é observar se a empresa tem inscrição no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) da sua região.

Em seguida, se atente à equipe. É necessário que haja ao menos um engenheiro responsável no quadro de funcionários. Lembre-se de que é esse profissional que vai assinar o projeto e garantir que tudo será realizado da maneira correta. Algumas empresas, realmente comprometidas com a qualidade, disponibilizam aos interessados o currículo de seus profissionais. Trata-se de um importante recurso na hora de escolher.

A experiência da empresa no mercado e os índices de satisfação do consumidor também são marcadores consideráveis. É claro que nem sempre é possível agradar à todos, mas uma empresa que recebe muitas reclamações inspira cautela antes de fazer a contratação.

Se você está em Minas Gerais, mais precisamente em Belo Horizonte, pode contar com a Engethink para a realização dos seus serviços nesse sentido. Nossa equipe altamente capacitada e os anos de experiência no mercado poderão fazer da sua instalação um verdadeiro sucesso. Além disso, realizamos todos os serviços necessários para a instalação e manutenção do seu sistema.

Fazemos o projeto, procedemos com a instalação de acordo com esse documento e fazemos todos os testes necessários antes de colocá-lo em funcionamento. Além disso, realizamos assistência técnica. Isso significa que você terá a quem recorrer caso suspeite de algum problema.

Quer saber mais? Acesse nosso site e conheça nossos serviços.